Meu nome é Juliana Almarcha Sampaio, sou brasileira e me mudei para a Espanha com três anos de idade. Desde pequena sempre fui muito magra, e como qualquer criança, eu tinha o sonho de ser modelo. O esporte sempre foi um dos meus maiores fortes: Atletismo, Basquete, Natação, além do Ballet.
Eu cresci como uma adolescente normal. Aos 18 anos, comecei a sair e busquei um relacionamento. Tive a minha primeira grande decepção e, por conta disso, tentei o suicídio usando medicamentos.
Iniciei a minha carreira como modelo em Sevilla. Aos 21 anos, experimentei o álcool, não era uma coisa que eu gostava muito, mas todos bebiam e pareciam passar bem, então “fui nessa onda”. Aí passei a fumar “shisha”, um cigarro árabe de vapor…
Me mudei para Madrid, a capital da Espanha, e continuei minha carreira de modelo em uma das melhores agências. Já estava com 23 anos, e neste período, percebi que “meu barco começava a afundar”: conheci as drogas, fui a festas VIP com celebridades, via as “minhas amizades” usando ecstasy, cocaína, LSD… As drogas eu ainda não havia provado, mas posso dizer que abusava do álcool, e muitas vezes tinha vontade de morrer. Horrível!
Com 24 anos, em um evento em Ibiza, provei o ecstasy. Pouco tempo depois, em uma discoteca, abusei das drogas e tive a minha primeira overdose.
A partir de então, comecei a frequentar festas de domingo a domingo. Até que em uma das ocasiões me ofereceram a cocaína. Eu cheirei a primeira linha, e daí foram umas 15 a 20 linhas do tamanho de um dedo…. essa noite foi horrível! Novamente suando, pensando que meu coração ia arrebentar, com febre, e o pior de tudo: ninguém estava comigo!
Por um período curto, voltei à casa dos meus pais em Valência. Eles não sabiam de nada, pois em casa eu “atuava’ como uma pessoa normal. Foi quando começaram as “viagens de prazer”, que eram, literalmente, prostituição. As viagens recomeçaram. De festa em festa, por inúmeros países: Moscou-Rússia, Seychelles-Ilhas abaixo da África, Mauricius-Ilhas no Oceano Índico, Capri e toda essa costa da Itália a gente fez em uma embarcação de luxo; Aspen e Denver-USA e Casablanca-Marrocos.
Tudo isso em festas com pessoas importantes de todo o mundo. Festas, orgias e noites intermináveis de cocaína, LSD, metanfetaminas, ecstasy, chá de cogumelos. Coisas que não gosto nem de lembrar.
Minha mãe começou a notar que alguma coisa não estava bem comigo e me falou sobre o Tratamento do bispo Formigoni. Na verdade, eu pensava que era para levar o meu irmão, que tem problemas com os vícios. Na minha mente “eu não tinha problema, eu controlava”.
Mas ela falou: “Nada disso!!! Você irá ao Tratamento do bispo Formigoni nem que eu mesma tenha que levá-la!!!”
Tentava agir normal, mas estava acabada. Parecia que estava ficando louca. Tinha depressão, tristeza, amargura, medo e pânico cada vez que entrava em um avião.
Enquanto isso, minha mãe continuava assistindo ao programa do bispo na televisão.
As propostas de trabalho e viagens voltaram, mas eu já estava me sentindo praticamente morta com 26 anos. Meus “amigos” novamente apareceram… “Vamos para a Austrália, Miami, Londres…!” E assim foi até o dia 27 de dezembro do ano passado.
Era uma quinta à noite. Comprei o bilhete e vim ao Brasil. Olhei para a minha mãe e disse: “Não voltarei igual!”. Entretanto, quando cheguei à Reunião para a Cura dos Vícios, minhas pernas começaram a tremer e pensamentos vinham à mente: “Acho que não devo entrar, para que devo entrar? Já estou bem, não preciso.” Mesmo assim, permaneci.
Conversei com o bispo Formigoni, e ele disse: “Juliana, seu trabalho não tem nada a ver. Drogas têm em todas as partes. Uma vez tirado o espírito do vício, você poderá estar perto dessas pessoas e, até mesmo, ajudá-las! Você vai arrebentar!”
Nesse mesmo domingo, durante o Tratamento, lá do fundo da catedral, eu quis gritar de emoção. Pude sentir que o processo da cura havia iniciado em mim. Tive nojo e náuseas quando o bispo apresentou a droga no Altar que um viciado havia acabado de entregar.
Após algumas semanas no Tratamento, posso dizer que hoje estou curada e feliz!
Só tenho palavras de agradecimento a Deus e à Universal. Agradeço também pela vida do bispo Macedo e pelo trabalho que ele tem levado mundo afora.
Daqui para frente tudo o que for possível eu farei para ajudar e colaborar com pessoas que passam o mesmo que eu passei.
Se não fosse por Deus e o Tratamento Para a Cura dos Vícios, com certeza não estaria aqui, neste momento, escrevendo estas palavras. Espero que venha servir para salvar muitas outras almas.
Hoje estou com minha vida entregue a Deus. Me batizei nas águas e sei que daqui para frente minha vida permanecerá livre de todo sofrimento que outrora fazia parte de mim.
Juliana Almarcha Sampaio
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